sexta-feira, 26 de novembro de 2010

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Uma pequena laranja algarvia,
uma monstrinha catalisadora de comida.

Ora faz rebuçados mimosos,
ora anda em conversas de fazer crescer água na boca
e ás vezes meio aqui e acolá nos rabiscos...

Come todos os dias coisas diferentes ao pequeno-almoço
e acha que as nuvens devem ser crocantes como torradas.

Ah, e quando for grande quer ser tótó e feliz.



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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Movimento "slow cities" chega ao Algarve

Contrariando o frenesim das cidades e a falta de qualidade de vida inerente, foi criado o movimento "slow cities" (cidades lentas). O conceito já tem vários anos mas só agora chega a Portugal, via Algarve.


Uma delegação italiana do movimento "slow cities" (cidades lentas) chega sexta-feira ao Algarve para visitar Lagos, Silves e Tavira e a vila de São Brás de Alportel, candidatas à integração no movimento.

Inspirado no movimento "slow food" (comida lenta), o conceito "slow cities" nasceu há mais de uma década em Itália, onde conta já com 34 cidades aderen tes, e estendeu-se depois à Alemanha, Espanha e Croácia, disse à Lusa uma especialista do movimento, Ana Maria Albuquerque.

(continuar a ler)


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«Gastronomia é o conhecimento racional de tudo o que é relativo ao homem enquanto ser que se nutre»



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terça-feira, 16 de novembro de 2010

quentes e boas quem quer?

«As castanhas são comidas assadas ou cozidas com erva-doce. Mas antes de cozinhadas deve-se retalhar a sua casca. Já alguma vez pensou porquê? Talvez saiba que é para não rebentarem. Mas sabe porque é que as castanhas rebentam ao serem cozinhadas? Como se pode ver no quadro do post anterior, as castanhas contêm bastante água na sua composição. Cerca de metade do peso de uma castanha corresponde a água. Quando são aquecidas, essa água passa a vapor. A pressão do vapor vai aumentando e “empurrando” a casca, e se esta não tiver levado um golpe para deixar escapar esse vapor, a castanha pode explodir e a castanha fica toda fragmentada. » saber + em a cozinha é um laboratório






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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

«Quem não tem paladar não tem carácter»

Aquilino Ribeiro


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domingo, 7 de novembro de 2010

Cuscús (La Graine et le mulet)



«Tendo em conta a sua vida, parece a maior das utopias. Pior: os pilares do projecto assentam nos dotes culinários da ex-mulher (deusa do cuscuz) e na boa vontade da família. Haverá maneira de este sonho se fazer ao mar? Uma odisseia familiar, sabiamente cozinhada e dirigida por Abdellatif Kechiche - cineasta francês de origem tunisina» in cinecartaz publico

sugerido em tempos pela mé, tendo voltado á conversa esta semana em história da alimentação :)
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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

rebuçados dr. bayard




Comprar Rebuçados Dr. Bayard - Rebuçados Peitorais


Nasceu em 1949 a produção dos excelentes e populares rebuçados para a tosse do Dr. Bayard. Hoje, a fábrica produz quatro toneladas de rebuçados por dia, mantendo o segredo da receita, composta de açúcar, glucose e mel dissolvidos num chá de plantas medicinais, tão deliciosos como a história que lhes deu origem...

Em 1939, Lisboa tornou-se o porto de abrigo dos refugiados da Europa em guerra. Foi assim que Álvaro Matias, jovem marçano numa mercearia da baixa lisboeta conheceu um dia um francês de nome Dr. Bayard. Nesses anos difíceis, nasceu uma amizade improvável, Álvaro aprendendo francês, servindo de cicerone e desencantando mantimentos quando o refugiado francês se via mais aflito. À partida, este agradeceu-lhe dando-lhe o que de mais valioso possuía, a fórmula de uns rebuçados peitorais. na loja Vida Portuguesa

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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

TRANSMONTANICES - Livro

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«Este livro são emoções da juventude passada em Trás-os-Montes transportas para a lide urbana», diz o autor, acrescentando: «foi escrito a pensar nos meus sobrinhos que não tiveram a oportunidade de vivenciar a festa que era a matança do porco, os sabores de uma fruta acabada de colher, por exemplo».

Coloca de parte a ideia de saudosismo, mas levanta uma questão: «quantos pratos dos últimos dez anos ficaram efectivamente na memória da gastronomia nacional?». O gastrónomo descreve-se como um adepto da modernidade e inovação, mas relembra que esta «só se atinge com coerência e se tiver origem nas coisas boas e consolidadas da tradição» .cafeportugal


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